segunda-feira, 29 de abril de 2013

SEMINÁRIO - DIA 03 DE MAIO DE 2013

VELHICE E QUALIDADE DE VIDA NA MULHER (NERI, ANITA L. in NERI, ANITA L. Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. 4ed. Campinas, SP: Papirus, 2008.)

4 comentários:

  1. Qualidade de vida na mulher é um assunto que atrai a atenção de vários especialistas tanto nos domínios físico, social, como também no psicológico. Esforços tem sido feitos na promoção de condições para uma velhice longa e saudável, com uma relação custo-benefício favorável à pessoa e a instituição.

    O mundo da velhice é por razões ainda não exploradas, um mundo essencialmente feminino. Hoje a mulher idosa acarreta riscos que vão se acentuando com o passar da idade. Por fatores biológicos, histórico de saúde e doença, estilo de vida, pobreza, baixa escolaridade, isolamento social e a diferenças em oportunidades entre homens e mulheres as quais prejudicam as mulheres.

    Pertencer ao gênero feminino, determina o exercício de papéis sociais que permitem que as mulheres se conectam ao mundo das relações e da independência, isto é, terem acesso a recursos sociais e interpessoais, que funcionam como mecanismos de proteção. As mulheres são mais envolvidas social e afetivamente, e isso por um lado atua a seu favor, como fator protetor, por outro são prejudicadas por imposições sociais, por prestar cuidados ao cônjuge e aos ascendentes.

    O processo de feminização da velhice não significa apenas abranger à maior longevidade feminina e à superioridade numérica das mulheres sobre os homens idosos, mas o exercício de papéis e o funcionamento do self.

    É importante caracterizar as variáveis que interferem na qualidade de vida de homens e mulheres de vários segmentos sociais, nas diversas regiões do país e também identificar os significados destes conceitos entre a população, uma vez que crenças e atitudes em relação à velhice são mediadoras do comportamento psicossocial.

    Quanto mais a sociedade apoiar as famílias com idosos, menos fragilizados eles se sentirão, e isto irá interferir positivamente para a melhoria da qualidade de vida.

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  2. Qualidade de vida na velhice e feminização da velhice são fenômenos que chamam a atenção de demógrafos, geriatras e gerontólogos sociais. É importante identificar e promover condições que permitam a ocorrência de uma velhice saudável, como relação custo- beneficio para indivíduos e instituições sociais em um contexto de igualdade de distribuição de bens e oportunidades sociais.
    As condições que determinam uma boa qualidade de vida na velhice para homens e mulheres são as mesmas, independente das idades e do período histórico em que vivem e também da classe social que pertencem.
    A qualidade de vida na velhice tem relação direta com a existência de condições ambientais que permitam aos idosos desempenhar comportamentos biológicos e psicológicos adaptativos. Para que as pessoas idosas sintam-se adaptadas ao ambiente é necessário que este seja compatível com as capacidades físicas e com as competências comportamentais delas.
    Se os idosos já não dispõem de possibilidades de manejo com o próprio ambiente físico, é necessário que os membros da família ou das instituições por eles frequentadas cuidem desses aspectos. A adoção de providencias que visem facilitar e promover a interação física, social e psicológica do idoso com o ambiente pode aumentar a sua eficácia e assim a qualidade de vida real e percebida do idoso.
    A avaliação subjetiva que cada pessoa faz de seu funcionamento em qualquer domínio as competências comportamentais é o conteúdo primário da qualidade de vida percebida. Se esta é avaliada por critérios objetivos, a qualidade de vida percebida é, por definição, um elemento subjetivo.
    Na psicologia, a diferenciação entre os sexos é tratada como tópico das áreas do desenvolvimento e da personalidade, nas quais se configuram como temas relativos á identidade sexual, a aquisição social de papéis e a construção do self. A acentuação das diferenças em papéis de gênero dá origem a estereótipos de masculinidade e feminilidade. Os idosos no Brasil, basicamente as mulheres, são de uma parcela populacional cada vez mais visível na sociedade, não somente pelo fato de serem numerosos, mas sim por fazerem parte na conquista de espaço na sociedade e também por estarem criando novas demandas para instituições e agentes sociais.
    Quanto à saúde e funcionalidade física, as mulheres devido o fato de viverem mais que os homens, causando-lhes mais prejuízos na velhice Devido às normas sociais, o papel de cuidadora emerge do fato da longevidade feminina e por ser uma fonte constante de apoio familiar e emocional causam-lhe prejuízos na velhice. As mulheres têm duas vezes mais chances de sofrer dessas doenças do que os homens, devido a longevidade e menor exposição a educação e status econômico baixo.
    Diante de um envelhecimento normal a idade é um fator de risco para o desempenho intelectual geral. O fator gênero difere devido a exposição a educação e ocupação. As mulheres têm menos oportunidades educacionais e profissionais do que os homens, um bom nível educacional e profissional acarreta para a manutenção do funcionamento intelectual. Desprovidas dessa exposição à maioria das mulheres declinam mais rapidamente o seu desempenho intelectual. Ressalta-se que em ambos os sexos ocorre um declínio normal devido a idade.
    Em relação a dimensão masculinidade-feminilidade os homens passam a apresentar traços femininos, como ternura e preocupação com os outro. Em contraponto as mulheres passam a apresentar traços mais masculinos, como assertividade, competitividade e dominância. Ambos diferenciam e distorcem com o envelhecimento e conforme as necessidades internas da personalidade.
    No texto é apontado que as mulheres em todas as idades são menos agressivas, mais solidárias, mais sugestionáveis, mais envolvidas e mais relacionadas socialmente do que os homens. Em todas as idades e na velhice também, essas características são positivas em relação a satisfação global com a vida e com as relações sociais.


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  3. SÍNTESE DO TEXTO VELHICE E QUALIDADE DE VIDA NA MULHER DE ANITA NERI
    Acadêmicas: Aline Maria Adami e Gabriela Peccin

    Prof. segue síntese acima.
    Bjos

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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