segunda-feira, 29 de abril de 2013

SEMINÁRIO - DIA 03 DE MAIO DE 2013

MÓDULO 8 - BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
AULA 1 - TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO
AULA 2 - IMUNOSSENESCÊNCIA
(VERAS, RENATO e LOURENÇO, ROBERTO. FORMAÇÃO HUMANA EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA - uma perspectiva interdisciplinar)

6 comentários:

  1. Olá Vivi,

    Escolhi dentre os textos apresentados na última aula, sobre o módulo 8 que faz parte de cadeiras de Genética humana e biologia molecular e celular que cursei na outra Universidade.Entretanto, estas disciplinas não fazem parte da grade da FSG, o que torna o contexto muito mais difícil para compreensão, análise e síntese textual, para aqueles que não tiveram aproximação com as mesmas.
    Mesmo tendo realizado as cadeiras, achei os textos completamente densos e bastante fisio-biológicos, embora necessários, mas talvez a proposta final não seja atendida.
    Como sugestão, quem sabe possas trazer melhor embasamento e entendimento ao grupo nesta questão, e de que forma a Psicologia promoverá as facetas no decorrer dos decréscimos evidentes do ciclo vital.

    abraços

    Silvia

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  2. MÓDULO 8 – AULA 1
    TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECMENTO – Marco Antonio Mello Guimarães

    Para o autor há o envelhecimento molecular e celular, dado os diferentes e diversos processos bioquímicos que envolvem as reações catalisadoras de todos os seres vivos. Diante desta afirmação, e após o trabalho de Leonard Hayflick e Paul Moorhead, é que houve a descoberta de que as células normais possuíam capacidade limitada de se dividirem, para após, entrar em processo de envelhecimento para substituírem outras células que, por algum motivo, deixaram de metabolizar.
    No processo de envelhecimento biológico, existem duas categorias que comportam esta condição atribuída a todos os seres vivos podendo ser compreendidas da seguinte forma:
     Teoria estocástica: trabalham com a hipótese de que o processo dependeria, principalmente, do acúmulo de agressões ambientais incompatível com a manutenção das funções orgânicas e da vida.
     Teoria genética: entendem o envelhecimento no contexto de um continuum controlado geneticamente.
    Pode-se afirmar que a entrada na velhice, depende de vários aspectos que ultrapassam limiares da mera cronologia, e cada indivíduo reage de forma única ao avanço da idade.
    Dessa forma, o processo de envelhecimento é definido no contexto de um conjunto de variáveis mensuráveis, onde o organismo tenderia a apresentar falhas à medida que seu tempo de utilização aumenta.
    O grande interesse pelo estudo do envelhecimento, através dos mais diversos pontos de vista tem se acentuado nos últimos tempos, dado o envelhecimento pela população mundial nos últimos anos, ter se tornado mais prolongado. Fato este que pode ser considerado como melhor qualidade de vida, e maiores recursos para atenuar este processo inevitável a todos.

    MÓDULO 8 – AULA 2
    IMUNOSSENESCÊNCIA – Danuza Esquenazi

    Conforme a autora, o termo imunossenescência, utilizado neste texto, refere-se ao envelhecimento do sistema imune. No entanto, como afirmado este envelhecimento não está necessariamente associado à doença, mas sim, a uma série de alterações funcionais e morfológicas nas células que compõem o sistema imune, promovendo sua deterioração.
    Contudo, mesmo em indivíduos idosos, novas células de defesa são geradas a cada dia devido à plasticidade que o organismo possui em renovar-se.
    Entretanto, evidências indicam que há certa probabilidade para o declínio destas funções, levando o indivíduo a maior vulnerabilidade a certas doenças, como por exemplo, doenças infecciosas, crônicas, neoplásicas, processos inflamatórios exacerbados e alterações de autoimunidade.
    Estudos em imunogerontologia utilizam o protocolo Senieur desenvolvido com o intuito de realizar um corte nas referidas patologias existentes para idosos estritamente saudáveis, considerando que no envelhecimento fisiológico, há um remodelamento do sistema imunológico através das respostas apresentadas, muito embora as atividades funcionais destas células apareçam comprometidas em diferentes situações.
    Em síntese, esse declínio da função imune está associado a alterações que podem ocorrer em qualquer etapa do desenvolvimento da resposta imune, pois se trata de um processo multifatorial envolvendo várias reorganizações, caracterizado por ser mais do que simplesmente um declínio unidirecional de todas as funções durante o envelhecimento.

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  3. Nomes: Anelise Fiori, Jéssica Campos e Graziela Canonica

    Modulo 8 - Teorias Biológicas do Envelhecimento:
    Aula 1
    O processo do envelhecimento é algo que envolve reações moleculares e eventos bioquímicos diversos do qual não se pode escapar. O autor nos trás que mesmo se conseguíssemos interferir nos mecanismos responsáveis pelo continuo processo e as principais causas da morte fossem retiradas, continuaríamos a envelhecer e a expectativa de vida permaneceria fixa.
    Durante a primeira metade do século XX, acreditava-se na imortalidade celular. O envelhecimento seria causado apenas por eventos extracelulares. Já no inicio da década de 1960, soubemos que as células normais tinham uma capacidade limitada de se dividirem. Os fibroblastos se dividiam em torno de 50 vezes para, em seguida, entrar em um estado de senescência (processo de envelhecimento dos seres vivos). Nossas células envelhecem após um numero limitado de divisões. Fenômeno conhecido como limite de HAYFLICK.
    Devido à complexidade do assunto, surgiram novas teorias à medida que hipóteses são testadas. Envelhecemos por vários motivos, divididos em duas grandes categorias: estocásticas e genéticas. Teorias Estocásticas ocorre após a maturação reprodutiva e resulta da diminuição de energia disponível para manter a fidelidade molecular. As Teorias Genéticas são resultantes de um processo programático, que sucede o desenvolvimento embrionário e o crescimento.
    A hipótese do dano oxidativo é conhecida desde a década de 1950. Harman et al, propõe a teoria dos radicais livres. Verificaram que radicais de oxigênio eram formados pela irradiação e pela dissociação das moléculas de água. Observaram que o tempo de sobrevivência de camundongos era maior quando estes eram alimentados com dieta de compostos que protegiam da irradiação.
    Esta teoria tem sido muito estudada e aceita por pesquisadores. Reações metabólicas liberam alem de energia e outros componentes essenciais, radicais reativos de oxigênio ou nitrogênio. Estes radicais iniciam acúmulo progressivo de desordens funcionais e estruturas associadas ou responsáveis pelo processo de envelhecimento, como por exemplo, a síntese de proteínas alteradas.
    A caracterização de doenças humanas associadas com envelhecimento prematuro, os estudos de senescência de células animais em cultura, identificação de controle genético da expectativa de vida em organismos invertebrados respaldam as teorias genéticas. Devido os atuais experimentos genômicos, sabe-se que o processo de envelhecimento é diferente, por exemplo, entre camundongos e homens.
    O interesse pelo estudo do envelhecimento tem crescido nos últimos anos devido ao envelhecimento da população em todo o mundo. Se levarmos em consideração a dimensão do nosso ser e a multiplicidade de funções desempenhadas, a pesquisa relacionada ao envelhecimento tem que envolver pesquisadores dos maiores setores do conhecimento. Sua explicação requer a integração de vários modelos e teorias.

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  4. Aula 2 - IMUNOSSENESCÊNCIA

    Nosso sistema imunológico vem evoluindo ao longo do tempo para cada vez mais proteger-nos de possíveis infecções. Porém apesar de sua plasticidade e de continuar sua renovação em indivíduos idosos, mecanismos responsáveis pela perda de atividade funcional e morte de células também afetam os órgãos linfóides.
    A imunossenescência é uma deterioração natural do sistema imunológico através do envelhecimento, consiste em uma maior proporção à infecções, menor resposta a imunizações e ocorre pela diminuição na resposta celular e humoral.
    As mudanças celulares secundárias, que acompanham o envelhecimento, fornecem uma melhor compreensão da atividade imunitária. Algumas divergências existem, mas o consenso presente é que as respostas das células T são mais afetadas durante o processo de envelhecimento do que as células B(14). Sendo que o sistema imunitário também pode ser afetado por condições nutricionais inadequadas, níveis exagerados de estresse, doenças e outros fatores, os quais vão se alterando com o envelhecimento.
    Estudos recentes apontam a redução dos receptores do tipo TOLL (família de proteínas transmembrânicas de tipo I que formam uma parte do sistema imunológico inato) em monócitos e células dendríticas de indivíduos idosos que apresentavam propensão a essas infecções.
    Fatores psicológicos podem contribuir para a aceleração da imunossenescência, comprovada por um estudo com pacientes geriátricos com depressão severa. Já a “hipótese inflamatória” considera que várias patologias relacionadas com o envelhecimento após exposição prévia a agentes infecciosos e outras fontes geradoras de inflamações e a forma na qual cada indivíduo reage com elas.
    Já que a maioria dos idosos apresenta ao menos uma doença crônica e limitações de saúde. Sob o caráter biológico, o processo de envelhecimento é um fenômeno complexo que submete o organismo a inúmeras alterações fisiológicas, afetando sua integridade e permitindo o surgimento das doenças crônicas na velhice, com impacto sobre a saúde e a qualidade de vida do idoso. Dentre os sistemas do organismo, os que mais sofrem efeitos do envelhecimento são o nervoso, o endócrino e o imunológico. Logo, a intensidade de inflamações tem influência direta na homeostase da imunossenescência.


    Aula 3 – Aterosclerose e implicações no envelhecimento
    Doenças cardiovasculares são as principais causadoras de mortes em todo mundo. A doença coronariana e o acidente vascular cerebral podem estar ligadas ao comprometimento da parede arterial por uma lesão conhecida como aterosclerose. É observado um aumento na taxa de mortalidade através dessas doenças a partir da quarta ou quinta década de vida.

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  5. Acadêmicas: Kelin Patzlaff e Vivian Kratz

    Paradigmas Contemporâneos sobre o Desenvolvimento Humano em Psicologia e em Sociologia – Anita Liberalesso Neri

    Explica os termos Ciclo de Vida, curso de vida e Life-span (extensão de vida) ou expectativa de vida

    Ciclo de Vida = adota o critério de estágios como princípio organizador do desenvolvimento

    Curso de Vida e Life-span = NÃO adotam o critério de estágios como princípio organizador do desenvolvimento

    Ciclo de Vida: pode ser usado no sentido de uma sucessão de estágios ou idades ou na repetição das experiências de desenvolvimento geração após geração

    Erikson consagrou o termo na Psicologia utilizando-o na teoria do desenvolvimento, considerando a vida humana em toda a sua extensão e propondo que a influências socioculturais contextualizam a manifestação e a resolução de crises evolutivas

    O autor exerceu forte influência nos teóricos do curso de vida e Life-span, porque defende que os avanços evolutivos seguem uma sequência fixa e dependem das condições oferecidas pela sociedade

    A resolução do conflito entre integralidade e desespero pode resultar na sabedoria na velhice, mas essa emergência não é natural nem universal, mas depende também das oportunidades socioculturais

    A perspectiva de Curso de Vida focaliza no desenvolvimento no ponto de vista das inter-relações do desenvolvimento individual, familiar e societal ao longo do tempo. A essência do modelo reside na análise do impacto da sincronia ou assincronia do tempo
    histórico, familiar e individual sobre o desenvolvimento de cada um
    Pesquisas relacionadas a fatos de grande impacto, como Segunda Guerra e Holocausto, mostram que trajetórias de vida individual e de diferentes grupos de idade que convivem num mesmo momento histórico podem ser diferentes das de pessoas e grupos que tiveram suas vidas demarcadas por outros eventos. Ex: efeitos
    da exposição a estresse traumático e prolongado (Lomraz, 1988). A adaptação da maioria dos israelitas que viveram em campos de concentração foi pela negação e pela racionalização e a sociedade por eles construída refletiu esses mecanismos

    Em sociedades como a nossa, a idade é um conceito social e não biológico ou psicológico. Fases são construídas socialmente por meio de normas reguladoras que determinam as exigências e as oportunidades de cada segmento etário na ordem social

    Normas etárias mudam com o tempo

    Coorte= conjunto de pessoas nascidas na mesma época e que tentem a experimentar os mesmos eventos históricos, na mesma época de suas vidas

    Geração = baseado em relações de parentesco, correspondente a diferença de idade entre pais e filhos, cerca de 25 anos (numa geração há mais de uma coorte)

    Descontinuidade estrutural: quando a sociedade não assegura papeis sociais que permitam a seus membros mais velhos saudáveis e ativos continuarem engajados socialmente ou terem acesso a oportunidades e gratificações sociais – como por ex. a aposentadoria compulsória por idade

    As pessoas e coortes internalizam de tal forma o RELÓGIO SOCIAL que passam a pensar que é natural corresponder à expectativa social
    Life-span pode assumir vários sentidos em diferentes contextos.

    Para a biologia= extensão de vida individual (duração da vida até a morte) Extensão média de vida de uma espécie = duração média de vida esperada a partir do nascimento

    Limite genético-biológico: houve elevação no nível de bem estar, mas a expectativa de vida aumentou muito pouco nos últimos 130 anos em países industrializados e desenvolvidos (Europa). Cresceu o número de pessoas que se mantiveram vidas entre 80 e 100 anos, o que significa que a qualidade de vida dos idosos melhorou

    Segmento idoso no Brasil vem mostrando grande crescimento em função do aumento da longevidade e também da compressão da natalidade
    Para a Psicologia o termo tem uma conotação de extensão ou abrangência de vida em que a idade cronológica é uma variável importante mas é vista como um elemento organizador

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  6. Continuação...

    A ideia de atentar para os eventos do contexto, que corresponde a controlar o efeito de pertencimento a uma coorte, talvez seja a contribuição metodológica mais importante dessa perspectiva

    Metodologia longitudinal e corte transversal. Ex. comparar grupos de diferentes idades em um determinado ano é um corte transversal. Acompanhar o mesmo grupo de sete em sete anos é longitudinal

    Resultados da pesquisa de Schaie (1996), a primeira a empregar a metodologia longitudinal: a inteligência é estável e tende a conservar-se na velhice; similaridade no desempenho intelectual de indivíduos da mesma família, o que sugere que a genética
    é elemento ponderável na determinação das capacidades; confirmando o senso comum, as crianças e os jovens parecem cada vez mais inteligentes à medida que o tempo histórico passa

    A tensão criada leva a esforços adaptativos, sendo a tensão promotora do desenvolvimento

    O envelhecimento é uma fase da vida que ocorre de uma maneira distinta para indivíduos que vivem em contextos diferenciados. Essa diferença se dá a partir das influências do ambiente,do contexto em que o sujeito vive, sua subjetividade,sua cultura...

    O processo de desenvolvimento não é definido pela idade funciona apenas como um ponto de referencia e organização para descrever as mudanças ao longo do processo de evolução

    Existem padrões diferentes de envelhecimento: o normal, patológico e o ótimo

    O normal serias a ocorrência das características normais do envelhecimento, o patológico caracterizado pelas doenças e o ótimo a onde se tem um baixo risco de doenças e um bom funcionamento físico e mental

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