TORNAR-SE VELHO OU GANHAR IDADE: O ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO REVISITADO (JECKEL-NETO, EMÍLIO ANTÔNIO in NERI, ANITA L. Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. 4ed. Campinas, SP: Papirus, 2008.)
O autor nos lança a terminologia da palavra envelhecimento como disparador para um debate em volta do tema. Enquanto em português a definição de envelhecimento é concebida como torna se desgastado, decrépito, enfim, sem utilidade. O termo em inglês é entendido como acrescentar idade(“aging”.), já em japonês é utilizado o termo “Karei”, significa acrescentar tempo de vida. Cada cultura tem o seu modo particular para melhor definir ENVELHECIMENTO. Do ponto de vista biológico envelhecer não pode ser comparado a ficar velho, deve se levar em consideração é que acontecem alterações morfológicas e funcionais do organismo com o passar do tempo. E é neste ponto em que o autor nos traz a importância de que as pesquisas em torno do ENVELHECIMENTO deve se debruçar em estudos longitudinais, trazendo importantes dados como por exemplo determinada característica varia ao longo do tempo, muito embora do ponto de vista operacional se torna complicado a realização de uma investigação longitudinal, pois os investigadores irão envelhecer junto com a pesquisa e não estarão vivos para a coleta dos dados finais inviabilizando a analise dos dados. E para além desta questão, não se pode inferir no erro de buscar a compreensão do envelhecimento sem levar em consideração como foi o ambiente alo longo do tempo, pois ao analisarmos um individuo à medida que o tempo passa é imprescindível saber como era o ambiente em cada momento. Analisando sob outra perspectiva, o envelhecimento é a modificação do fenótipo do individuo com o passar do tempo. Já que o genótipo a principio na se altera tão fácil, podemos compreender o envelhecimento como processamento de um programa preestabelecido observando com o passar do tempo uma sequencia de “liga e desliga” dos genes promovendo as modificações típicas para cada faixa etária. E a outra é a resposta do genótipo do individuo às mudanças do ambiente. Se o envelhecer existe é porque de uma maneira ou de outra ele traz benefícios, ou esta ai porque não traz prejuízos e , se traz, não é impactante ao ponto de gerar dificuldade para sobrevivência da espécie. Em suma, o processo de envelhecimento é multifatorial, se processa em todos os níveis do organismo, do molecular ao fisiológico e morfológico. E se tratando de seres humanos temos ainda os componentes sociais e psicológicos.
Joana Paula Novais e Aline Silveira
ResponderExcluirO autor nos lança a terminologia da palavra envelhecimento como disparador para um debate em volta do tema. Enquanto em português a definição de envelhecimento é concebida como torna se desgastado, decrépito, enfim, sem utilidade. O termo em inglês é entendido como acrescentar idade(“aging”.), já em japonês é utilizado o termo “Karei”, significa acrescentar tempo de vida. Cada cultura tem o seu modo particular para melhor definir ENVELHECIMENTO. Do ponto de vista biológico envelhecer não pode ser comparado a ficar velho, deve se levar em consideração é que acontecem alterações morfológicas e funcionais do organismo com o passar do tempo. E é neste ponto em que o autor nos traz a importância de que as pesquisas em torno do ENVELHECIMENTO deve se debruçar em estudos longitudinais, trazendo importantes dados como por exemplo determinada característica varia ao longo do tempo, muito embora do ponto de vista operacional se torna complicado a realização de uma investigação longitudinal, pois os investigadores irão envelhecer junto com a pesquisa e não estarão vivos para a coleta dos dados finais inviabilizando a analise dos dados. E para além desta questão, não se pode inferir no erro de buscar a compreensão do envelhecimento sem levar em consideração como foi o ambiente alo longo do tempo, pois ao analisarmos um individuo à medida que o tempo passa é imprescindível saber como era o ambiente em cada momento.
Analisando sob outra perspectiva, o envelhecimento é a modificação do fenótipo do individuo com o passar do tempo. Já que o genótipo a principio na se altera tão fácil, podemos compreender o envelhecimento como processamento de um programa preestabelecido observando com o passar do tempo uma sequencia de “liga e desliga” dos genes promovendo as modificações típicas para cada faixa etária. E a outra é a resposta do genótipo do individuo às mudanças do ambiente.
Se o envelhecer existe é porque de uma maneira ou de outra ele traz benefícios, ou esta ai porque não traz prejuízos e , se traz, não é impactante ao ponto de gerar dificuldade para sobrevivência da espécie.
Em suma, o processo de envelhecimento é multifatorial, se processa em todos os níveis do organismo, do molecular ao fisiológico e morfológico. E se tratando de seres humanos temos ainda os componentes sociais e psicológicos.